sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Paradoxo


Paradoxo


Sou um ser que sou mas sem ser quem sou

Pois a vida me foge sem que eu fuja da vida

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Memória




A Memória não esquece.


Ela palpita com vida para nos lembrar os acontecimentos que nos marcam a Alma. Os bons e os maus. Os fáceis e os difíceis. Os que nos alentam e os que nos fazem recuar.


A Memória não esquece.


Por vezes faz-nos voar para vôos infinitos, onde tudo parece possível, por outras acorrenta-nos ao passado com fortes grilhões, impedindo-nos de perseguir os nossos sonhos.


A Memória não esquece.


É ela que nos fortalece o espírito, que nos guia, gravando a ferro e fogo as suas marcas nesta nossa vivência, neste nosso caminho para uma Nova Luz.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vivi


Vivi.

Soltei um grito mudo.

Chorei lágrimas de dor e de prazer.

Amei e fui amada. Lutei.

Vi paisagens de luz e de escuridão.

Ziguezaguei por labirintos sem fim.

Tropecei em pedras de luz.

Vivi. Chorei. Amei. Sofri. Rejubilei.

Por isso sou quem sou.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Viagem


A União de dois seres é como uma nova Viagem

E como em todas as Viagens, importa:

- Fazer a mala, deixando ficar o supérfulo

- Traçar o percurso, mas não esquecer de improvisar

- Ter cuidado com atalhos, às vezes levam-nos a sítios sem retorno...

- Ouvir os conselhos, na certeza de que não devemos ignorar o instinto

E sobretudo, gozar a companhia de quem nos acompanha!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Acredito que o Universo é perfeito e que nos testa sistematicamente para provarmos a nossa força de vontade, o nosso carácter. É na adversidade que as qualidades - e os defeitos - se manifestam, demonstrando que tudo existe e acontece por uma razão, pois não existem coincidências, apenas provas vivas dos nossos desejos e medos mais intímos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Pausa



Uma Pausa é um momento de silêncio, de reflexão, mas não de esquecimento.
Por isso volto a escrever.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008



Há quem veja o mundo a Preto e Branco. Tudo oscila entre o Sim e o Não. O Oito e o Oitenta. Tudo é claro no mundo dessas pessoas. Não há lugar para dúvidas ou hesitações. Mas viver num mundo de certezas, de rigidez, a duas cores apenas, significa que não há lugar para o mundo das cores, para o resplandecente vermelho, o ameno azul, o luminoso amarelo, e mesmo o indeciso cinzento. Que só grassam a inflexibilidade e a aversão à mudança. Que se ignoram as coloridas pinceladas sobre os murais brancos e pretos que nos rodeiam. E ainda há quem veja o mundo a Preto e Branco...